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encomenda

A forma encomendapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de encomendarencomendar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de encomendarencomendar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
encomendaencomenda
( en·co·men·da

en·co·men·da

)


nome feminino

1. Acto de encomendar.

2. Coisa encomendada.

3. Incumbência, encargo, comissão, recado.

4. Qualquer coisa que se traz a alguém por mandado de terceiro.

5. Compra.

6. [Brasil] [Brasil] Feitiço, mandinga.

encomendarencomendar
( en·co·men·dar

en·co·men·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Mandar fazer.

2. Encarregar de fazer ou dizer (alguma coisa).

3. Proceder à encomendação de.

4. Nomear (pároco encomendado).


verbo pronominal

5. Entregar-se (à protecção de alguém).

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Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.