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advérbio

1. Em maior quantidade.

2. Em maior grau.

3. Outra vez.

4. Antes, melhor, preferentemente.

5. Além.

6. Em construções negativas, indica fim ou limite de determinada acção (ex.: não discutam mais).

7. Ainda.


quantificador existencial e pronome indefinido de dois géneros e dois números

8. Maior quantidade.


nome masculino

9. O resto, o restante (ex.: do mais não queremos falar; o importante é a saúde, o mais não importa).

10. Maior quantidade ou maior quantia.

11. Outra coisa.


nome masculino plural

12. Os outros.


conjunção coordenativa

13. Usa-se para indicar adição (ex.: dois mais dois são quatro). = E


preposição

14. [Informal] [Informal] Com (ex.: saiu mais os miúdos para passear).SEM


a mais

Em quantidade superior; acima de (ex.: a obra custou 4 milhões a mais do que o previsto).A MENOS

até mais

Fórmula de despedida que o locutor dirige a alguém que pretende reencontrar brevemente. = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS VER

de mais

[Portugal] [Portugal] Para além da medida ou da intensidade considerada normal; em demasia ou em excesso. [No português do Brasil, escreve-se aglutinadamente: "demais".]

de mais a mais

Para além do que foi dito anteriormente; ainda em cima.

mais ou menos

Aproximadamente.

Nem bem nem mal, podendo exprimir dúvida ou hesitação.

por de mais

Debalde, inutilmente.

Em demasia ou em excesso.

etimologiaOrigem etimológica:latim magis.

iconeConfrontar: mas; más, feminino plural de mau.
Ver também resposta à dúvida: de mais / demais.
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Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.