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bravíssimos

A forma bravíssimosé [derivação masculino plural de bravobravo].

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bravobravo
( bra·vo

bra·vo

)


adjectivoadjetivo

1. Que não tem educação ou civilização. = BÁRBARO, INCULTO, RUDE, SELVAGEMCIVILIZADO

2. Que não está ou não foi domesticado (ex.: coelho bravo). = BRAVIO, FEROZ, SELVAGEMDOMÉSTICO, MANSO

3. Que não está ou não foi cultivado (ex.: terrenos bravos). = BRAVIO, INCULTO

4. Que cresce sem ser plantado (ex.: espargos bravos). = BRAVIO, ESPONTÂNEO, SELVAGEM, SILVESTRE

5. Que sente ou mostra irritação, raiva ou fúria (ex.: ela vai ficar brava). = BRAVO, EXALTADO, FULO, FURIOSO, IRADO, IRRITADOCALMO, TRANQUILO

6. Que tem mau feitio (ex.: o pai é bravo).

7. Que tem agitação (ex.: mar bravo). = AGITADO, BRAVIO, REVOLTO, TEMPESTUOSOCALMO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

8. Que ou quem mostra bravura ou coragem. = VALENTECOBARDE, MEDROSO


nome masculino

9. Aplauso.


interjeição

10. Expressão usada para indicar aprovação ou felicitação.


à brava

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Em grande quantidade ou em grau elevado (ex.: havia gente à brava; riu-se à brava). = À BEÇA, À FARTA, MUITO

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *brabus, do latim barbarus, -a, -um, bárbaro, estrangeiro, inculto, selvagem.

iconeConfrontar: cravo.
bravíssimosbravíssimos


Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.