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estrangeiro

A forma estrangeiropode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de estrangeirarestrangeirar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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estrangeiroestrangeiro
( es·tran·gei·ro

es·tran·gei·ro

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem nacionalidade diferente daquela do país onde está.

2. Que ou quem pertence ou sente que pertence a outra região, a outro grupo, a outra classe ou a outro meio que não aquele onde está. = ESTRANHO, FORASTEIRO


adjectivoadjetivo

3. Que é de outra nação; que não é do país em que se está ou a que se refere (ex.: cinema estrangeiro; língua estrangeira; literatura estrangeira; território estrangeiro).NACIONAL

4. Que é produzido ou fabricado noutro país (ex.: produtos estrangeiros).NACIONAL

5. Que é relativo às relações com outros países (ex.: negócios estrangeiros; relações estrangeiras). = EXTERNO


nome masculino

6. País ou conjunto de países diferente daquele em que se está ou a que se refere (ex.: passou uma semana no estrangeiro). = EXTERIOR

7. [Informal] [Informal] Língua diferente daquela do país em que se está ou de que se é nacional (ex.: falar estrangeiro).

etimologiaOrigem etimológica: francês antigo estranger, hoje francês étranger, do latim extraneus, -a, -um, estrangeiro.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:estrangeirada.
estrangeirarestrangeirar
( es·tran·gei·rar

es·tran·gei·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Dar feição estrangeira a.

etimologiaOrigem etimológica: estrangeiro + -ar.
estrangeiroestrangeiro

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Traduzir "estrangeiro" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.