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Bolem

A forma Bolempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de bolarbolar], [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de bolarbolar] ou [terceira pessoa plural do presente do indicativo de bulirbulir].

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bolar1bolar1
( bo·lar

bo·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Acertar (no alvo) com a bola. = SERVIR

2. Atingir com bola.

3. Dar a forma de bola a. = ABOLAR, BOLEAR

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Conceber, inventar (ex.: bolei um plano fantástico).

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Compreender, entender (ex.: você bolou alguma coisa do que ela escreveu?).


verbo intransitivo

6. [Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte] Colocar a bola em jogo, lançando-a por cima da rede para o campo do adversário em jogos como o ténis ou o voleibol. = SERVIR

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter sucesso ou lucro; ser bem-sucedido. = ACERTAR

etimologiaOrigem etimológica:bola + -ar.
bolar2bolar2
( bo·lar

bo·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Diz-se da terra argilosa, também chamada bolo-arménio.

etimologiaOrigem etimológica:bolo + -ar.
bulirbulir
( bu·lir

bu·lir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Mover-se brandamente; agitar-se levemente (ex.: não havia nem uma brisa para bulir as folhas; estava tudo em silêncio e nada bulia). = FREMIR, PALPITAR


verbo transitivo

2. Pôr as mãos para alguma acção (ex.: não bulas mais nisso; não vou bulir nesse dinheiro) = MEXER, TOCAR

3. Fazer referência ou comentário em relação a algo (ex.: decidiu não bulir no assunto). = ALUDIR, FALAR, MEXER, TOCAR

4. Provocar algum estado emocional, geralmente incómodo ou irritação (ex.: a situação está a bulir com ele; esta voz estridente bole-me com os nervos). = AFECTAR, MEXER

5. Fazer troça de. = GOZAR, TROÇAR, ZOMBAR

6. [Brasil, Popular] [Brasil, Popular] Tirar a virgindade de.


verbo intransitivo

7. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Trabalhar (ex.: ela está sempre a bulir).

etimologiaOrigem etimológica:latim bullio, -ire.


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).