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pingue

A forma pinguepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de pingarpingar], [terceira pessoa singular do imperativo de pingarpingar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de pingarpingar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome masculino].

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pinguepingue
( pin·gue

pin·gue

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Gordo ou gorduroso.

2. Fértil, abundante.

3. Que dá muito lucro ou muita vantagem. = LUCRATIVO, RENDOSO


nome masculino

4. Pequena quantidade de gordura (ex.: frite a carne e deite o pingue sobre a papa de milho). = GORDURA, PINGO

5. [Por extensão] [Por extensão] Gordura animal, em especial de porco (ex.: pote de barro para pingue de porco). = BANHA

etimologiaOrigem etimológica:latim pinguis, -e.
pingar1pingar1
( pin·gar

pin·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Deitar pingos em.

2. Verter aos pingos.


verbo intransitivo

3. Cair ou escorrer aos pingos.

4. Começar a chover.

5. Gotejar.

6. Render sucessivamente.

7. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Cabecear com sono. = TOSCANEJAR

etimologiaOrigem etimológica:pingo + -ar.
pingar2pingar2
( pin·gar

pin·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Informática] [Informática] Enviar um sinal (a um computador ou dispositivo) para determinar o seu estado ou o estado da sua conectividade à rede (ex.: o técnico pingou o computador).

etimologiaOrigem etimológica:inglês ping, pingar + -ar.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas


Em um texto que estou a estudar surge a palavra "onomatúrgica", no entanto não consigo achar o seu significado nem no vosso site nem em nenhum dicionário. Gostaria de saber o seu significado.
O adjectivo onomatúrgico não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição. No entanto, o seu uso não pode ser condenado, porquanto está correctamente formado; deriva da palavra grega onomatourgós, que significa “que cria palavras ou dá nomes às coisas” e que deu também origem ao português onomaturgo (termo que, de igual modo, não se encontra averbado em nenhum dicionário de língua portuguesa). Os termos onomaturgo e onomatúrgico são sinónimos enquanto adjectivos, com o mesmo sentido do étimo grego (ex.: trabalho onomaturgo = trabalho onomatúrgico), mas onomaturgo pode ainda ser usado como substantivo, com o significado “aquele que cria palavras ou dá nomes às coisas” (ex.: para aquele filósofo, Deus é um onomaturgo).



Por que o antropônimo Davi/David é grafado (pelo menos aqui no Brasil) sem a letra final d (por exemplo: nos textos bíblicos)? Será que nas demais línguas neolatinas isso também ocorre?
A grafia dos nomes próprios segue muitas vezes critérios um pouco diferentes da grafia dos nomes comuns. O Acordo Ortográfico de 1945 postula, por exemplo, que se mantenham sequências consonânticas estranhas à ortografia actual do português, como ph ou th, em formas de tradição bíblica, ou que as consoantes finais b, c, d, g e t se mantenham, quer sejam proferidas ou não, em nomes próprios como Jacob, Isaac, David ou Bensabat, cujo uso consagrou. Já o Formulário Ortográfico brasileiro postula que os nomes deverão ser sujeitos às mesmas regras dos nomes comuns, fazendo, no entanto, a ressalva de que quem quiser poderá manter a forma consuetudinária do seu nome. O Acordo Ortográfico de 1990, que susbtitui os textos legais anteriores, postula no ponto 5.º da Base I que nada impede que nomes como David sejam escritos sem a consoante final.

O antropónimo David deriva da palavra hebraica dawid, que significa “querido” ou “amado”, através do grego Dauíd e do latim David (cf. MACHADO, José Pedro, Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, Lisboa, Livros Horizonte, 2003, p. 492). A forma Davi é uma variante de David por adaptação gráfica à pronúncia, pois o d final é frequentemente não pronunciado. As duas formas coexistem, como poderá verificar realizando uma pesquisa num motor de busca da Internet, apesar de a forma com o d final ser a mais frequente. Em línguas como o francês, o espanhol ou o inglês, a forma David é a mais comum, apesar de haver outras, como o italiano, que acrescentam um e final (Davide) para a adequar ao seu sistema ortográfico. Esta última forma, com o e final, é ainda possível no português (em Portugal, a Direcção Geral dos Registos e Notariados inclui-a na sua lista de nomes próprios autorizados) e mais consentânea do que a forma David com as regras ortográficas da língua portuguesa, pois, exceptuando alguns nomes próprios e estrangeirismos, não existem palavras terminadas em d.