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empelota

A forma empelotaé[nome feminino].

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pelota1pelota1
|ó| |ó|
( pe·lo·ta

pe·lo·ta

)


nome feminino

1. Pequena péla.

2. Bala de metal.

3. [Regionalismo] [Regionalismo] Bola de neve.

4. Bolo de massa para ir ao forno.

5. Bola de qualquer material; objecto em forma de bola.

6. [Chapelaria] [Chapelaria] Almofada para alisar o pêlo dos chapéus.

7. [Medicina] [Medicina] Almofada da funda herniária.

8. [Mineralogia] [Mineralogia] Pequena bola compacta de minério, geralmente ferro. = PÉLETE

9. [Brasil] [Brasil] Bola de futebol.

10. [Brasil] [Brasil] Mentira.

11. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Testículo.


em pelota

[Informal] [Informal] Sem roupa (ex.: andar em pelota). = EM PÊLO, EM PELOTE, NU

pelota basca

[Desporto] [Esporte]  Desporto praticado entre dois jogadores ou duas equipas de dois jogadores, utilizando uma bola impelida por uma espécie de pá ou cesto, geralmente contra uma parede.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol pelota.

iconeConfrontar: pilota.
empelotaempelota
|ó| |ó|
( em·pe·lo·ta

em·pe·lo·ta

)


nome feminino

1. Pequena âmbula.

2. Redoma.

3. Garrafinha, frasquinho.

empelotaempelota

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.