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doutoras

A forma doutoraspode ser [feminino plural de doutordoutor] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de doutorardoutorar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
doutordoutor
|ô| |ô|
( dou·tor

dou·tor

)


nome masculino

1. Indivíduo que recebeu o maior grau universitário, com direito a usar as insígnias de borla e capelo (ex.: doutor em filosofia).

2. Homem douto em ciências ou letras.

3. Pessoa que exerce medicina. = MÉDICO

4. Pessoa que se formou numa universidade (abreviatura: Dr.).

5. Pessoa que ensina matérias de doutrina ou a quem é reconhecida autoridade (ex.: doutor da Igreja; doutores da Lei).

6. [Informal] [Informal] Pessoa que se acha muito sábia ou sabedora; pessoa pretensiosa em relação ao que sabe. = SABICHÃO, SABIDÃO

7. [Informal] [Informal] Bacio.


doutor da mula ruça

[Informal] [Informal] Profissional diplomado, mas inábil ou sem conhecimentos na área. = CHARLATÃO, SAPATEIRO

doutor das dúzias

[Popular, Depreciativo] [Popular, Depreciativo] Doutor medíocre.

doutor de ladeira

[Informal] [Informal] Indivíduo que se tem em grande conta para aconselhar os outros.

etimologiaOrigem etimológica:latim doctor, -oris, mestre, aquele que ensina.

vistoFeminino: doutora.
iconFeminino: doutora.
iconeConfrontar: ductor.
doutorardoutorar
( dou·to·rar

dou·to·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Conferir o grau de doutor.


verbo pronominal

2. Receber o doutorado.

etimologiaOrigem etimológica:doutor + -ar.

doutorasdoutoras

Auxiliares de tradução

Traduzir "doutoras" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.