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doutora

A forma doutorapode ser [feminino singular de doutordoutor], [segunda pessoa singular do imperativo de doutorardoutorar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de doutorardoutorar] ou [nome feminino].

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doutoradoutora
|ô| |ô|
( dou·to·ra

dou·to·ra

)


nome feminino

1. Mulher que recebeu o grau de doutor.

2. [Informal] [Informal] Mulher sabichona ou que presume de sábia.

etimologiaOrigem etimológica: feminino de doutor.
doutordoutor
|ô| |ô|
( dou·tor

dou·tor

)


nome masculino

1. Indivíduo que recebeu o maior grau universitário, com direito a usar as insígnias de borla e capelo (ex.: doutor em filosofia).

2. Homem douto em ciências ou letras.

3. Pessoa que exerce medicina. = MÉDICO

4. Pessoa que se formou numa universidade (abreviatura: Dr.).

5. Pessoa que ensina matérias de doutrina ou a quem é reconhecida autoridade (ex.: doutor da Igreja; doutores da Lei).

6. [Informal] [Informal] Pessoa que se acha muito sábia ou sabedora; pessoa pretensiosa em relação ao que sabe. = SABICHÃO, SABIDÃO

7. [Informal] [Informal] Bacio.


doutor da mula ruça

[Informal] [Informal] Profissional diplomado, mas inábil ou sem conhecimentos na área. = CHARLATÃO, SAPATEIRO

doutor das dúzias

[Popular, Depreciativo] [Popular, Depreciativo] Doutor medíocre.

doutor de ladeira

[Informal] [Informal] Indivíduo que se tem em grande conta para aconselhar os outros.

etimologiaOrigem etimológica: latim doctor, -oris, mestre, aquele que ensina.
vistoFeminino: doutora.
iconFeminino: doutora.
iconeConfrontar: ductor.
doutorardoutorar
( dou·to·rar

dou·to·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Conferir o grau de doutor.


verbo pronominal

2. Receber o doutorado.

etimologiaOrigem etimológica: doutor + -ar.
doutoradoutora

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.