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sexta

A forma sextapode ser [feminino singular de sextosexto] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sextasexta
|eis| |ês|
( sex·ta

sex·ta

)


nome feminino

1. A hora sexta desde o nascer do sol.

2. O meio-dia.

3. Entre os romanos, o espaço do dia que corria entre o meio-dia e as três horas.

4. A terceira das horas canónicas cujo ofício se celebra entre a terça e a noa, isto é, ao meio-dia.

5. Sexto dia da semana, depois de quinta-feira e antes de sábado. = SEXTA-FEIRA


sexta maior

[Música] [Música]  Intervalo de seis notas que consta de três tons e dois semitons maiores. = HEXACORDE

etimologiaOrigem etimológica:latim sexta [hora], meio-dia.

iconeConfrontar: cesta, sesta.
sextosexto
|eis| |ês|
( sex·to

sex·to

)


adjectivo numeral e nome masculinoadjetivo numeral e nome masculino

1. Que ou o que numa série de 6 ocupa o último lugar.


nome masculino

2. A sexta parte.


advérbio

3. Em sexto lugar.

etimologiaOrigem etimológica:latim sextus, -a, -um.

iconeConfrontar: cesto, sesto.
sextasexta

Auxiliares de tradução

Traduzir "sexta" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).