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consumição

A forma consumiçãopode ser [derivação feminino singular de consumirconsumir] ou [nome feminino].

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consumiçãoconsumição
( con·su·mi·ção

con·su·mi·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de consumir.

2. Tormento.

3. Enfado.

4. Desgosto.

etimologiaOrigem etimológica:consumir + -ção.
consumirconsumir
( con·su·mir

con·su·mir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer desaparecer pelo uso ou gasto.

2. Gastar; devorar; destruir.

3. Comer; beber.

4. Fazer desaparecer da memória (ex.: o tempo não consumiu a fama do navegador). = APAGAR, CORROER

5. Dissipar.


verbo transitivo e pronominal

6. [Figurado] [Figurado] Causar ou sentir aflição. = AFLIGIR, MORTIFICAR, RALAR


verbo intransitivo

7. [Pouco usado] [Pouco usado] [Religião católica] [Religião católica] Comungar, o padre, durante a missa.

etimologiaOrigem etimológica:latim consumo, -ere.


Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.