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memória

Será que queria dizer memoria?
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memóriamemória
( me·mó·ri·a

me·mó·ri·a

)


nome feminino

1. Faculdade pela qual o espírito conserva ideias ou imagens, ou as readquire sem grande esforço.

2. Lembrança.

3. Monumento comemorativo.

4. Nome, fama (que sobrevive à pessoa ou ao facto).

5. Recordação, presente.

6. Dissertação literária ou científica.

7. Anel (que se dá como lembrança).

8. Nota diplomática.

9. Memorial, renovamento de pedido.

10. [Galicismo] [Galicismo] Relatório.

11. [Informática] [Informática] Dispositivo de um computador ou sistema informático que permite o registo, a conservação e a restituição dos dados.

memórias


nome feminino plural

12. Escrito narrativo em que se compilam factos, anedotas, etc.

13. Autobiografia.

14. [Informal] [Informal] Cumprimentos.


de memória

De cor.

de toda a memória dos homens

De tempo imemorial.

fazer de memória

Nomear, citar.

fugir da memória

Esquecer.

memória auditiva

Faculdade de guardar e lembrar as recordações do que se ouviu (por oposição a memória visual).

memória de elefante

Grande capacidade de memorização, de reter tudo na memória.MEMÓRIA DE GALINHA, MEMÓRIA DE GALO, MEMÓRIA DE GRILO

memória de galinha

Baixa capacidade de memorização; memória fraca.MEMÓRIA DE ELEFANTE

memória de galo

O mesmo que memória de galinha.

memória de grilo

O mesmo que memória de galinha.

memória descritiva

[Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura]  Documento escrito de um projecto arquitectónico, em que se descrevem e justificam as opções tomadas, as disposições construtivas e as características da construção. = MEMORIAL DESCRITIVO

memória visual

Faculdade de guardar e lembrar as recordações do que se viu (por oposição a memória auditiva).

etimologiaOrigem etimológica: latim memoria, -ae.
memóriamemória

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Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).