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caçamba

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caçambacaçamba
( ca·çam·ba

ca·çam·ba

)
Imagem

BrasilBrasil

Recipiente, tara ou invólucro, geralmente padronizado, destinado ao acondicionamento ou transporte de mercadorias ou materiais.


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Cada um dos vasos que tiram a água da nora. = ALCATRUZ

2. [Brasil] [Brasil] Balde, preso numa corda, para tirar água dos poços.

3. [Brasil] [Brasil] Qualquer balde.

4. [Brasil] [Brasil] Recipiente, tara ou invólucro, geralmente padronizado, destinado ao acondicionamento ou transporte de mercadorias ou materiais.Imagem

5. [Brasil] [Brasil] Recipiente fundo, geralmente com dentes e acoplado a um braço mecânico, usado em trabalhos de escavação (ex.: caçamba de escavadeira).Imagem

6. [Brasil] [Brasil] Estribo em forma de chinelo.

7. [Brasil] [Brasil] Espécie de cangalhas.

8. [Brasil] [Brasil] Espécie de candeeiro preso a um pau, que era levado por crianças nas procissões do Rio de Janeiro.

9. [Brasil] [Brasil] Veículo velho.

etimologiaOrigem etimológica:quimbundo kisambu, cesta, cesto.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).