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tara

A forma tarapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de tarartarar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de tarartarar] ou [nome feminino].

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taratara
( ta·ra

ta·ra

)


nome feminino

1. Peso de recipiente ou continente vazio, sem o produto que pode conter (ex.: para obter o peso real da mercadoria, é preciso deduzir a tara do peso bruto).

2. Recipiente ou objecto que pode conter determinado produto (ex.: prefira bebidas engarrafadas de tara retornável).

3. Peso de um veículo de transporte vazio, sem a carga (ex.: o reboque tem tara superior a meia tonelada).

4. [Medicina] [Medicina] Anomalia hereditária (ex.: tara genética).

5. Defeito de fabrico (ex.: moedas sem tara). = FALHA

6. [Figurado] [Figurado] Mácula, defeito, senão.

7. [Informal] [Informal] Desequilíbrio mental (ex.: ele não é bom da cabeça, deve ter uma tara qualquer). = PANCA, PANCADA

8. [Informal] [Informal] Fixação ou atracção muito forte, por algo ou por alguém (ex.: tara por melancia). = MANIA, OBSESSÃO, PANCA

9. [Informal] [Informal] Desvio patológico do comportamento sexual considerado normal (ex.: tara com pés). = DEPRAVAÇÃO, PERVERSÃO

10. [Veterinária] [Veterinária] Defeito que diminui o valor de uma cavalgadura.

11. [Botânica] [Botânica] Taioba.


tara perdida

Recipiente que não pode ser devolvido para reutilização, por oposição aos retornáveis (ex.: garrafas de tara perdida).

tarartarar
( ta·rar

ta·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pesar vasilhas, sacos ou veículos vazios para descontar o seu peso no dos géneros que transportam.

2. Marcar o peso da tara.

taratara

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.