PT
BR
Pesquisar
Definições



Tomo

A forma Tomopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de tomartomar], [elemento de composição] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
tomo-tomo-


elemento de composição

Exprime a noção de corte, divisão ou separação (ex.: tomografia).

etimologiaOrigem etimológica:grego tomé, -ês, corte, incisão.

tomotomo
|ô| |ô|
( to·mo

to·mo

)


nome masculino

1. Volume que faz parte de uma obra impressa ou manuscrita.

2. Divisão; parte.

3. [Figurado] [Figurado] Importância; alcance; valor; vulto.

vistoPlural: tomos |ô|.
iconPlural: tomos |ô|.
-tomo-tomo


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de instrumento que corta ou perfura (ex.: craniótomo).

etimologiaOrigem etimológica:grego tomé, -ês, corte, incisão.

tomartomar
( to·mar

to·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Dirigir-se, encaminhar-se.


verbo transitivo

2. Pegar em.

3. Segurar, agarrar.

4. Conquistar.

5. Confiscar.

6. Comprar, ficar com.

7. Tirar, arrematar, roubar.

8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

9. Acometer, invadir, assaltar.

10. Adoptar.

11. Ocupar.

12. Atingir, alcançar.

13. Fazer perder.

14. Atacar.

15. Observar.

16. Surpreender.

17. Aceitar.

18. Comer, beber.

19. Usar, gastar.

20. Aspirar.

21. Alugar.

22. Entrar em.

23. Contrair.

24. Ter em conta de.

25. Receber.

26. Prover-se de.

27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

28. Encarregar-se de.

29. Escolher, preferir.

30. Interpretar.

31. Considerar.

32. Atalhar, tolher.

33. Ser assaltado por.


verbo pronominal

34. Agastar-se, ofender-se.

35. Ser assaltado, ser invadido.

36. Deixar-se dominar ou persuadir.


verbo intransitivo e pronominal

37. [Regionalismo] [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

TomoTomo

Auxiliares de tradução

Traduzir "Tomo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.