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minha

A forma minhapode ser [feminino singular de meumeu] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
minhaminha
( mi·nha

mi·nha

)


nome feminino

Variedade de pêra.

meumeu


determinante e pronome possessivo

1. Usa-se para indicar que algo é pertencente ou relativo à pessoa que fala ou escreve, à primeira pessoa do singular (ex.: perdi o meu relógio; esta opinião é minha; estão aí dois casacos, o meu é o azul).


determinante possessivo

2. Usa-se como forma de tratamento respeitoso (ex.: faça favor, minha senhora; meu senhor, o seu chapéu).

3. [Informal] [Informal] Usa-se com função expressiva ou empática (ex.: meu mentiroso, a mim não me enganas; não se responde assim, minha menina).


nome masculino

4. [Informal] [Informal] Usa-se como forma de tratamento informal, geralmente como vocativo (ex.: estás a falar a sério, meu?; ó minha, sai da frente).


os meus

Conjunto dos familiares de quem fala ou escreve; a minha família (ex.: preocupo-me com os meus).ALHEIOS

Conjunto dos amigos ou aliados de quem fala ou escreve ou o grupo em que este se integra (ex.: você é cá das minhas).

vistoFeminino: minha.
etimologiaOrigem etimológica:latim meus, -a, -um.
iconFeminino: minha.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).