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ocupar

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ocuparocupar
( o·cu·par

o·cu·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tomar ou estar na posse de.

2. Exercer o controlo sobre determinado espaço.

3. Não deixar que outrem utilize algo; tomar para si sem partilhar (ex.: ocupar a casa de banho; não quero ocupar o seu tempo).DESOCUPAR, LIBERTAR

4. Preencher um espaço ou um território. = ENCHER

5. Estar instalado em determinado lugar. = HABITAR, INSTALAR-SE, MORARDESOCUPAR

6. Instalar-se em casa ou terreno sem autorização do proprietário.DESOCUPAR

7. Exercer, desempenhar.

8. Atribuir tarefas ou dar ocupação a.

9. Embaraçar, estorvar.

10. Ser objecto de.

11. Pejar.


verbo intransitivo

12. [Antigo] [Antigo] Ficar grávida. = EMPRENHAR, ENGRAVIDAR


verbo pronominal

13. Ter como assunto. = DEDICAR-SE, TRATAR

14. Tomar a seu cargo. = CUIDAR, TRATAR, VELAR, ZELAR

15. Entreter-se.

16. Empregar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim occupo, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "ocupar" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Gostaria de saber se a palavra real admite duas formas de plural: réis e reais, assim como mel, temos: méis e meles?
Efectivamente a palavra real admite o plural réis (não confundir com reis, plural de rei), mas apenas na acepção de antiga unidade monetária de Portugal e do Brasil. Nas restantes acepções de adjectivo e de substantivo masculino, incluindo a da actual unidade monetária do Brasil, só é admitida a forma plural reais. Não se trata assim de um duplo plural, ao contrário do caso de mel.