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solamos

Será que queria dizer solámos?

A forma solamosé [primeira pessoa plural do presente do indicativo de solarsolar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
solar1solar1
( so·lar

so·lar

)


nome masculino

1. Terreno onde se eleva ou se elevou a casa de uma família nobre ou de importância.

2. A própria habitação dessa família.

3. [Figurado] [Figurado] Assento.

4. [Figurado] [Figurado] Origem; berço.

5. [Figurado] [Figurado] Princípio.

etimologiaOrigem etimológica:solo, terra + -ar.

solar2solar2
( so·lar

so·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Relativo ou pertencente ao sol.

etimologiaOrigem etimológica:latim solaris, -e.

solar3solar3
( so·lar

so·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo à sola ou planta do pé.


verbo transitivo

2. Pôr solas em (calçado).


verbo transitivo e intransitivo

3. [Brasil] [Brasil] Deixar ou ficar duro, mal cozido ou murcho (ex.: sei lá se foi o corante que solou o bolo; a massa não vai solar).

etimologiaOrigem etimológica:sola + -ar.

solar4solar4
( so·lar

so·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

Executar um solo (ex.: ele sabe solar o hino na guitarra; foi a primeira vez que a bailarina solou).

etimologiaOrigem etimológica:solo, composição para solista + -ar.

solar5solar5
( so·lar

so·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

[Jogos] [Jogos] Ganhar ao solo.

etimologiaOrigem etimológica:solo, jogo + -ar.

solar6solar6
( so·lar

so·lar

)


nome masculino

[Economia] [Economia] Antiga unidade monetária do Peru, em vigor até 1986. = SOL

etimologiaOrigem etimológica:sol, moeda + -ar.

solamossolamos

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Dúvidas linguísticas



Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).