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sinótico

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sinópticosinóptico ou sinóticosinóptico
|ópt| ou |ót| |ópt| ou |ót| |ópt|
( si·nóp·ti·co si·nóp·ti·co ou si·nó·ti·co

si·nóp·ti·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo a sinopse.

2. Que permite analisar de vez o conjunto de uma ciência ou doutrina.

3. Que apresenta um resumo ou uma síntese (ex.: quadro sinóptico). = RESUMIDO

4. [Meteorologia] [Meteorologia] Relativo a condições ou fenómeno que existem simultaneamente numa grande porção horizontal da atmosfera terrestre (ex.: carta sinóptica; meteorologia sinóptica).


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

5. [Religião] [Religião] Diz-se de ou cada um dos evangelhos de São Mateus, São Marcos e São Lucas, pela sua semelhança ou paralelismo, por oposição ao evangelho de São João. (Mais usado no plural.)

etimologiaOrigem etimológica:grego sunoptikós, -ê, -ón.

sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: sinótico.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: sinóptico.
grafiaGrafia no Brasil:sinóptico.
grafiaGrafia em Portugal:sinótico.
sinóticosinótico

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.