PT
BR
Pesquisar
Definições



rebocasse

A forma rebocassepode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de rebocarrebocar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de rebocarrebocar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rebocar1rebocar1
( re·bo·car

re·bo·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Revestir de reboco (ex.: rebocar o muro). = ACAFELAR

2. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Maquilhar em excesso.

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

iconeConfrontar: rebuçar.
rebocar2rebocar2
( re·bo·car

re·bo·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Puxar embarcação ou veículo a reboque, por meio de corda, cabo ou corrente (ex.: mandou rebocar o carro; rebocaram a balsa para terra). = TOAR

2. [Informal] [Informal] Levar atrás de si (ex.: a menina rebocava o pai pela mão; o futebol reboca milhares de adeptos para os estádios). = ARRASTAR

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Requestar na rua uma mulher e levá-la consigo.

etimologiaOrigem etimológica:latim remulco, -are, de remulcum, -i, corda para trazer à toa.

iconeConfrontar: rebuçar.
rebocasserebocasse

Auxiliares de tradução

Traduzir "rebocasse" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.