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ensaiara

Será que queria dizer ensaiará?

A forma ensaiarapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de ensaiarensaiar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de ensaiarensaiar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ensaiar1ensaiar1
( en·sai·ar

en·sai·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr à prova; fazer testes a (ex.: ainda estão a ensaiar a nova máquina). = EXPERIMENTAR, TESTAR

2. Examinar o peso, os quilates ou o valor de objectos de ouro, prata ou de outros metais preciosos.

3. Fazer uma tentativa ou uma experiência. = EXPERIMENTAR, TENTAR


verbo transitivo e intransitivo

4. Fazer repetições, testes ou estudo para aperfeiçoar uma representação, uma coreografia, uma apresentação ou qualquer desempenho final perante um público, uma audiência, um júri ou uma gravação (ex.: ensaiar uma peça de teatro; antes das audições, ensaiou afincadamente).


verbo transitivo e pronominal

5. Fazer preparação ou treino para determinado fim ou objectivo (ex.: o professor anda a ensaiar os alunos para a prova; terei de me ensaiar para o concurso). = ADESTRAR, APRIMORAR, EXERCITAR, INSTRUIR, PREPARAR, TREINAR


não se ensaiar

[Portugal] [Portugal] Agir com rapidez ou segurança, sem hesitação ou pudor (ex.: ela não se ensaia em nos deixar uma hora à espera; não se ensaiavam nada para aplicar penas corporais).

etimologiaOrigem etimológica:ensaio + -ar.

ensaiar2ensaiar2
( en·sai·ar

en·sai·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Regionalismo] [Regionalismo] Vestir com saia.


verbo intransitivo

2. [Regionalismo] [Regionalismo] Arregaçar a saia, apertando-a com cinta nos quadris.

etimologiaOrigem etimológica:en- + saia + -ar.

ensaiaraensaiara

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Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Ouvi a um treinador de futebol a palavra evoluência referindo-se à evolução da sua equipe. Não creio que exista o vocábulo.
A palavra evoluência não se encontra registada em nenhum dicionário ou vocabulário consultado, nem se encontra em corpora e motores de pesquisa na internet, pelo que será mais aconselhável, de facto, o uso da palavra evolução.

Esta palavra, apesar de não ter curso na língua, parece no entanto ser formada a partir do verbo evoluir com um sufixo (-ência), usado regularmente para formação de substantivos abstractos a partir de verbos, como em antecedência, anuência, dormência, intercorrência, regência ou sobrevivência, por exemplo.