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elevados

A forma elevadospode ser [masculino plural de elevadoelevado] ou [masculino plural particípio passado de elevarelevar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
elevarelevar
( e·le·var

e·le·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr mais alto.

2. Fazer subir.

3. Dar maior altura a.

4. Levantar, erguer.

5. Aumentar.

6. Construir.

7. Enobrecer.

8. [Figurado] [Figurado] Engrandecer.

9. [Matemática] [Matemática] Formar uma potência de um número ou de uma expressão (ex.: elevar ao quadrado; elevar à quarta potência).


verbo pronominal

10. Subir; estar elevado.

elevadoelevado
( e·le·va·do

e·le·va·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se elevou.

2. Que tem elevação (ex.: pé-direito elevado). = ALTO, ERGUIDOBAIXO

3. [Figurado] [Figurado] Que é muito intenso ou forte (ex.: temperatura elevada).BAIXO, FRACO

4. [Figurado] [Figurado] Que existe em alto grau (ex.: elevado número de candidatos às eleições). = ALTO, GRANDEBAIXO, MÓDICO

5. [Figurado] [Figurado] Que se destaca pela sua superioridade ou pelas suas grandes qualidades (ex.: moral elevada, elevado espírito cívico). = NOBRE, DISTINTO, SUBLIME, SUPERIORINFERIOR, RELES, VIL, VULGAR

6. Que está escrito acima da linha ou do alinhamento (diz-se de letra ou carácter). = SOBRESCRITO


nome masculino

7. [Brasil] [Brasil] Via rodoviária ou ferroviária que se situa acima do nível do solo. = VIADUTO

etimologiaOrigem etimológica: latim elevatus, -a, -um, particípio passado de elevo, -are, elevar, erguer, levantar.
elevadoselevados

Auxiliares de tradução

Traduzir "elevados" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).