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elevada

A forma elevadapode ser [feminino singular de elevadoelevado] ou [feminino singular particípio passado de elevarelevar].

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elevarelevar
( e·le·var

e·le·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr mais alto.

2. Fazer subir.

3. Dar maior altura a.

4. Levantar, erguer.

5. Aumentar.

6. Construir.

7. Enobrecer.

8. [Figurado] [Figurado] Engrandecer.

9. [Matemática] [Matemática] Formar uma potência de um número ou de uma expressão (ex.: elevar ao quadrado; elevar à quarta potência).


verbo pronominal

10. Subir; estar elevado.

elevadoelevado
( e·le·va·do

e·le·va·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se elevou.

2. Que tem elevação (ex.: pé-direito elevado). = ALTO, ERGUIDOBAIXO

3. [Figurado] [Figurado] Que é muito intenso ou forte (ex.: temperatura elevada).BAIXO, FRACO

4. [Figurado] [Figurado] Que existe em alto grau (ex.: elevado número de candidatos às eleições). = ALTO, GRANDEBAIXO, MÓDICO

5. [Figurado] [Figurado] Que se destaca pela sua superioridade ou pelas suas grandes qualidades (ex.: moral elevada, elevado espírito cívico). = NOBRE, DISTINTO, SUBLIME, SUPERIORINFERIOR, RELES, VIL, VULGAR

6. Que está escrito acima da linha ou do alinhamento (diz-se de letra ou carácter). = SOBRESCRITO


nome masculino

7. [Brasil] [Brasil] Via rodoviária ou ferroviária que se situa acima do nível do solo. = VIADUTO

etimologiaOrigem etimológica:latim elevatus, -a, -um, particípio passado de elevo, -are, elevar, erguer, levantar.

elevadaelevada

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




O correto é um par de meia ou um par de meias ?
Entre outras acepções, o substantivo masculino par designa uma “peça de vestuário ou utensílio composto de duas partes iguais”, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Assim sendo, este substantivo funciona como uma espécie de colectivo e, tal como não é correcto dizer *um conjunto de pessoa (o asterisco indica agramaticalidade), também não é correcto dizer *um par de meia, mas sim um par de meias, um par de calças, um par de sapatos, etc. Sobre a hesitação relativamente ao uso do plural, consulte, por favor, a resposta óculos.