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excepção

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excepçãoexceçãoexceção
|eiscèç ou escèç| |eiscèç ou escèç| |eiscèç ou escèç|
( ex·cep·ção ex·ce·ção

ex·ce·ção

)


nome feminino

1. Acto de exceptuar.

2. Desvio da regra geral ou do que é mais comum.

3. Coisa ou pessoa que não está incluída em determinado grupo ou que não tem as características da maioria.

4. Restrição.

5. Direito ou vantagem exclusivo de alguém. = PRIVILÉGIO, PRERROGATIVA

6. [Direito] [Direito] Meio de defesa indirecta em que o réu alega factos que possam anular a acção contra ele, quer impedindo a apreciação do mérito da acção, quer determinando a improcedência do pedido.


à excepção de

Sem incluir no número ou no conjunto. = EXCEPTO, SALVO

com excepção de

O mesmo que à excepção de.

de excepção

Que é especial ou extraordinário (ex.: teve direito a um tratamento de excepção).

[Direito] [Direito]  Que está fora do direito comum (ex.: medidas de excepção).

excepção dilatória

[Direito] [Direito]  Meio de defesa em que o réu alega uma falha de natureza processual que implica absolvição da instância ou remessa do processo para outro tribunal.

excepção peremptória

[Direito] [Direito]  Meio de defesa em que o réu alega factos que impedem, modificam ou extinguem o efeito jurídico dos factos afirmados pelo autor, pelo que implica absolvição total ou parcial do pedido.

excepção processual

[Direito] [Direito]  O mesmo que excepção dilatória.

sem excepção

Todos ou todas as coisas sem nenhuma restrição.

etimologiaOrigem etimológica:latim exceptio, -onis.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: exceção.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: excepção.
grafiaGrafia no Brasil:exceção.
grafiaGrafia em Portugal:excepção.

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.