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Suja

A forma Sujapode ser [feminino singular de sujosujo], [segunda pessoa singular do imperativo de sujarsujar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de sujarsujar] ou [nome feminino].

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sujasuja
( su·ja

su·ja

)


nome feminino

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Acto desleal ou vil. = SUJEIRA

etimologiaOrigem etimológica:redução de sujeira.
sujarsujar
( su·jar

su·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Emporcalhar.

2. Cobrir de porcaria ou sujidade.

3. Deitar nódoas em.

4. [Figurado] [Figurado] Manchar, macular.


verbo intransitivo

5. Defecar.


verbo pronominal

6. Manchar-se, emporcalhar-se.

7. [Figurado] [Figurado] Praticar acções indignas.

Confrontar: sugar.
sujosujo
( su·jo

su·jo

)


adjectivoadjetivo

1. Que apresenta sujidade. = EMPORCALHADO, IMUNDO, SÓRDIDOASSEADO, LIMPO

2. Cuja roupa não está limpa.ASSEADO, LIMPO

3. Que tem manchas. = MACULADO, MANCHADO

4. Que tem borrões ou riscos.

5. Que é considerado contrário ao decoro ou à moral. = INDECENTE, INDECOROSO, OBSCENO

6. Que merece reprovação ou censura. = IGNÓBIL, INDECENTE, SÓRDIDO, TORPE

7. Em que há fraude, ilegalidade ou desonestidade (ex.: dinheiro sujo; jogo sujo).LIMPO


bater o sujo

Dizer a verdade.

etimologiaOrigem etimológica:latim succidus, -a, -um, viscoso, gorduroso.
Confrontar: sugo.
SujaSuja

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber qual o plural de gel.
A palavra gel tem plural abundante, isto é, admite os plurais géis e geles. Este fenómeno é comum, entre outras, a algumas palavras terminadas em -l como aval (avais, avales), cal (cais, cales), mel (méis, meles) ou til (tis, tiles).