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GALAS

Será que queria dizer galãs?

A forma GALASpode ser [feminino plural de galagala], [segunda pessoa singular do presente do indicativo de galargalar] ou [nome masculino plural].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
GalasGalas
( Ga·las

Ga·las

)


nome masculino plural

Povos da fronteira da Abissínia.

gala1gala1
( ga·la

ga·la

)


nome feminino

1. Estofo fino de lã que se torna lustroso quando lhe cai o pêlo.

2. Traje para actos solenes.

3. [Figurado] [Figurado] Alegria, júbilo; graça, louçania.

4. Pompa; solenidade; festa nacional; regozijo público.

5. Ostentação; fausto.

6. Indivíduo de um povo da Abissínia.


fazer gala

Vangloriar-se.

etimologiaOrigem etimológica: italiano gala, alegria, festa.
iconeConfrontar: galã.
gala2gala2
( ga·la

ga·la

)


nome feminino

1. Mancha no interior do ovo, resultante do germe da fecundação. = GALADURA

2. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Esperma.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de galar.
iconeConfrontar: galã.
galargalar
( ga·lar

ga·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fecundar (falando-se de aves).

2. [Informal] [Informal] Olhar insistentemente e de forma interessada para algo ou alguém. = MICAR

3. [Informal] [Informal] Tentar seduzir. = CORTEJAR, GALANTEAR

4. [Informal] [Informal] Ter relações sexuais com.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Tornar grávida. = EMPRENHAR, ENGRAVIDAR

6. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Expelir esperma. = EJACULAR

etimologiaOrigem etimológica: galo + -ar.
GALASGALAS

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Vi hoje na TV (RTP 1 - Falar bem português) que maçapão se escreve com ç e não com ss. No vosso dicionário on-line aparece com o mesmo significado escrito das duas maneiras. Está correcto ou a RTP 1 está errada?
Os dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, o Dicionário Houaiss ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, registam ambas as variantes gráficas (massapão e maçapão). No entanto, de acordo com o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, a variante maçapão deve ser preferível à variante massapão, porque se trata de palavra com origem no castelhano mazapán, que por sua vez derivaria do árabe, o que prescreveria a grafia com ç e não com s duplo.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.