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alegria

alegriaalegria | n. f.
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a·le·gri·a a·le·gri·a


(alegre + -ia)
nome feminino

1. Sentimento de grande contentamento, que geralmente se manifesta por sinais exteriores. = FELICIDADE, GÁUDIO, JÚBILO, REGOZIJOTRISTEZA

2. O que está na origem desse sentimento.

3. Acontecimento feliz.

4. Divertimento, festa.

5. [Botânica]   [Botânica]  O mesmo que gergelim.

6. [Botânica]   [Botânica]  Árvore liliácea do México.

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Parecidas

Anagramas

Dúvidas linguísticas


Qual a frase que está correcta: Milhares de pessoas saíram à rua para festejar o S. João ou Milhares de pessoas saíram à rua para festejarem o S. João?
Na frase Milhares de pessoas saíram à rua para festejar/festejarem o S. João há duas orações, uma subordinante (Milhares de pessoas saíram à rua) e outra subordinada adverbial final infinitiva (para festejar/festejarem o S. João).

A dúvida coloca-se no uso do infinitivo impessoal (festejar) ou do infinitivo pessoal ou flexionado (festejarem) na oração subordinada infinitiva. Quando na oração subordinada infinitiva há um sujeito diferente do sujeito da oração principal, é utilizado o infinitivo pessoal ou flexionado (ex.: eu saí à rua para [tu] poderes estudar). Quando, porém, o sujeito é o mesmo na oração subordinante e na subordinada, como no caso da frase em apreço, a utilização do infinitivo oscila muitas vezes entre o pessoal e o impessoal. Não há motivo para considerar incorrecta nenhuma das duas opções quando o sujeito da oração subordinada não está explícito (ex.: saímos de casa para poder estudar; saímos de casa para podermos estudar). No entanto, quando o sujeito da oração subordinada está explícito, apesar de ter o mesmo referente da oração subordinante, terá de haver concordância sujeito-verbo (ex.: saímos de casa para podermos estudar; *saímos de casa para nós poder estudar; o asterisco indica agramaticalidade).

As gramáticas não são em geral muito claras na descrição ou explicitação destes contextos (veja-se, por exemplo, a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al., 5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003, pp. 715-718 e 725 ou a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA, 14.ª ed., Edições Sá da Costa, Lisboa, 1998, pp. 601-604 e 609), pelo que dúvidas como estas são muito frequentes e recorrentes nos utilizadores da língua e as respostas raramente podem ser peremptórias. Podemos, no entanto, afirmar que ambas as frases mencionadas estão correctas (Milhares de pessoas saíram à rua para festejar o S. João; Milhares de pessoas saíram à rua para festejarem o S. João).




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).

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Palavra do dia

u·ni·cór·ni·o u·ni·cór·ni·o


(unicorne + -io)
nome masculino

1. [Mitologia]   [Mitologia]  Animal fantástico semelhante ao cavalo, com um chifre comprido e geralmente espiralado na testa. = LICORNE

2. [Zoologia]   [Zoologia]  Rinoceronte asiático (Rhinoceros unicornis) dotado de apenas um chifre. = MONOCERONTE, UNICORNE

3. Substância extraída do chifre desse rinoceronte.

4. [Astronomia]   [Astronomia]  Constelação equatorial. (Geralmente com inicial maiúscula.) = LICORNE

5. [Economia]   [Economia]  Empresa recente ou em fase de desenvolvimento, ligada à indústria de software e às novas tecnologias, cuja avaliação é superior a mil milhões de dólares de investimento (ex.: surgiram alguns unicórnios na última década).

Confrontar: unicórneo.
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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/alegria [consultado em 29-03-2023]