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insinuasse

A forma insinuassepode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de insinuarinsinuar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de insinuarinsinuar].

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insinuarinsinuar
( in·si·nu·ar

in·si·nu·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Fazer entrar (alguma coisa) no espírito ou na mente de outrem ou penetrar pouco a pouco no ânimo de alguém (ex.: ele foi insinuando sub-repticiamente aquelas ideias; o medo insinuava-se lentamente). = INSTILAR, INTRODUZIR

2. Introduzir ou introduzir-se lentamente ou de forma pouco perceptível (ex.: foi detido porque alguém insinuou droga na sua bagagem; a mão do carteirista insinuou-se na mala da vítima).


verbo transitivo e intransitivo

3. Afirmar, advertir indirectamente ou por meias-palavras (ex.: as notícias insinuam que houve burla; não gosto de insinuar, vou ser directo). = SUGERIR


verbo transitivo

4. Induzir, aconselhar indirectamente.

5. [Antigo] [Antigo] [Direito] [Direito] Registar em escritura pública.


verbo pronominal

6. Penetrar pouco a pouco na intimidade de outrem para fazer-se aceitar ou para captar a simpatia ou a benevolência (ex.: insinuou-se no grupo).

7. Tornar-se permanente ou instalado (ex.: vai demorar até que a confiança se insinue). = INSTILAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim insinuo, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "insinuasse" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).