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danarem

A forma danarempode ser [terceira pessoa plural do futuro do conjuntivo de danardanar] ou [terceira pessoa plural infinitivo flexionado de danardanar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
danardanar
( da·nar

da·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Danificar, perverter, estragar.

2. Tornar hidrófobo.

3. [Pouco usado] [Pouco usado] Condenar ao inferno.


verbo transitivo e pronominal

4. [Figurado] [Figurado] Deixar ou ficar irritado ou zangado. = IRRITAR, ZANGAR


verbo pronominal

5. [Brasil] [Brasil] Ir-se embora.

6. [Brasil] [Brasil] Ir para. = DIRIGIR-SE


verbo auxiliar

7. [Brasil] [Brasil] Começar a.


dane-se

[Informal] [Informal] O mesmo que que se dane.

danou-se

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Expressão usada para indicar que algo correu mal ou que não tem solução.

[Brasil: Nordeste, Popular] [Brasil: Nordeste, Popular] Exprime espanto ou surpresa.

e danou-se

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo. = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRA

que se dane

[Informal] [Informal] Interjeição designativa de admiração, surpresa, indignação, desagrado, indiferença, raiva, etc.

etimologiaOrigem etimológica:latim damno, -are, danificar, condenar, censurar, julgar.

danaremdanarem

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.