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dança

A forma dançapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de dançardançar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de dançardançar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
dançadança
( dan·ça

dan·ça

)
Imagem

dança do ventre

Dança de origem oriental, cujos movimentos incluem ondulações e rotações da zona abdominal.


nome feminino

1. Arte de dançar.

2. Passos cadenciados, geralmente ao som e compasso de música.

3. Baile.

4. O que se dança.

5. Pessoas que dançam.

6. [Figurado] [Figurado] Movimento incessante.

7. Idas e vindas.

8. Trapalhada.

9. Negócio difícil ou arriscado.


dança de São Guido

[Medicina] [Medicina]  Doença do sistema nervoso caracterizada por movimentos involuntários. = COREIA

dança de São Vito

[Medicina] [Medicina]  O mesmo que dança de São Guido.

dança do fio dental

Movimento de dança que consiste em balançar repetidamente as ancas de um lado para o outro enquanto os braços, esticados e de punhos cerrados, são balançados de um lado para o outro em redor do tronco, na direcção oposta à das ancas.

dança dos mortos

O mesmo que dança macabra.

dança dos paulitos

Dança mirandesa em que tomam parte oito ou dez homens que, armados de pequenos paus, batem com eles nos dos companheiros, ao mesmo tempo que saltam, se cruzam e se voltam.

dança do varão

Dança acrobática, considerada sensual, executada à volta de uma barra vertical.

dança do ventre

Dança de origem oriental, cujos movimentos incluem ondulações e rotações da zona abdominal.Imagem

dança macabra

Dança alegórica de esqueletos que vão arrastando pessoas de todas as condições.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de dançar.
dançardançar
( dan·çar

dan·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Mover o corpo de modo cadenciado, geralmente ao som de música. = BAILAR

2. [Por extensão] [Por extensão] Mover-se de forma oscilante ou a girar.

3. Não estar firme ou ter muita folga.

4. [Figurado] [Figurado] Ser volúvel.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Não ter êxito; sair-se mal. = FALHAR, FRACASSAR

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Perder a liberdade; ser detido.

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Perder a vida. = MORRER


verbo transitivo

8. Executar determinada dança (ex.: dançar tango; dançar um samba). = BAILAR


nome masculino

9. Dança.

etimologiaOrigem etimológica: francês danser.
dançadança

Auxiliares de tradução

Traduzir "dança" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.