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trilhas

A forma trilhaspode ser [feminino plural de trilhatrilha] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de trilhartrilhar].

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trilhartrilhar
( tri·lhar

tri·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Separar os grãos de cereais com o trilho. = DEBULHAR

2. Esmagar, moer, triturar.

3. Bater, pisar.

4. Dividir em pequenas parcelas.

5. Magoar, contundir, geralmente por entaladela (ex.: trilhei o dedo na porta e fiquei com a unha negra). = ENTALAR

6. Pisar com os pés. = CALCAR

7. Percorrer.

8. Marcar com trilho.

9. Percorrer, deixando pegada, rasto, vestígio.

10. [Figurado] [Figurado] Seguir (o caminho, a norma).

11. Sulcar.

etimologiaOrigem etimológica:latim tribulo, -are, debulhar com o trilho, oprimir, atormentar, afligir.

trilhatrilha
( tri·lha

tri·lha

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de trilhar.

2. Debulha de cereais na eira.

3. Vestígio.

4. Vereda.

5. Rasto; peugada.

6. Carreira.

7. [Figurado] [Figurado] Norma; exemplo.


dar na trilha

Adivinhar os intentos.

seguir a trilha de alguém

Tomar o seu procedimento por modelo.

trilha sonora

[Brasil] [Brasil] [Cinema] [Cinema]  Parte da película cinematográfica ou do filme de vídeo onde o som é registado.

[Brasil] [Brasil] [Cinema] [Cinema]  Som registado numa película de cinema ou num filme de vídeo.

[Brasil] [Brasil] [Cinema] [Cinema]  Música que acompanha um filme ou uma produção televisiva.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de trilhar.

trilhastrilhas

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).