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punho

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punhopunho
( pu·nho

pu·nho

)
Imagem

Mão fechada.


nome masculino

1. Mão fechada.Imagem

2. Extremidade inferior do antebraço, em que este se articula com a mão. = PULSO

3. Extremidade inferior das mangas longas de camisas, blusas ou vestidos, que contorna o pulso e que geralmente se fecha com botões.Imagem

4. Parte da arma branca que serve para empunhá-la.

5. Empunhadura.

6. Parte por onde se empunham alguns instrumentos ou ferramentas. = CABO

7. [Marinha] [Marinha] Parte da vela onde prende um cabo.

8. [Portugal: Aveiro] [Portugal: Aveiro] [Marnotagem] [Marnotagem] Cada uma das pás de madeira usadas pelos marnotos, uma em cada mão, para encher as canastras de sal.Imagem


em punho

Agarrado pelo punho, geralmente em posição erguida e pronto para ser usado (ex.: arma em punho).

punho elástico

Faixa elástica apertada que se usa em torno do pulso para proteger ligamentos ou evitar lesões, sobretudo na prática de alguns desportos.

punhos de renda

Extremo cuidado a fazer ou dizer algo. = DELICADEZA

etimologiaOrigem etimológica: latim pugnus, -i, murro, soco.
punhopunho

Auxiliares de tradução

Traduzir "punho" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.