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mascarem

A forma mascarempode ser [masculino e feminino plural de mascararmascarar], [terceira pessoa plural do futuro do conjuntivo de mascarmascar], [terceira pessoa plural do imperativo de mascararmascarar], [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de mascararmascarar] ou [terceira pessoa plural infinitivo flexionado de mascarmascar].

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mascarmascar
( mas·car

mas·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Triturar com os dentes, sem engolir (ex.: mascar folhas de coca; mascava com a boca aberta).

2. [Figurado] [Figurado] Falar entre dentes, dizer de forma incompreensível ou pouco clara (ex.: mascava as palavras, embaraçado). = RESMUNGAR


verbo transitivo

3. [Figurado] [Figurado] Reflectir longamente. = MEDITAR, REMOER, RUMINAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: MASTIGAR

etimologiaOrigem etimológica:latim mastico, -are, mastigar.

mascararmascarar
( mas·ca·rar

mas·ca·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Pôr máscara em alguém ou em si próprio.

2. Vestir ou vestir-se com um disfarce. = DISFARÇAR, FANTASIAR


verbo transitivo

3. Esconder ou dar uma aparência enganadora. = DISFARÇAR, DISSIMULAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: EMASCARAR

etimologiaOrigem etimológica:máscara + -ar.

iconeConfrontar: mascarrar.
mascaremmascarem

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).