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clara

A forma clarapode ser [feminino singular de claroclaro] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
claraclara
( cla·ra

cla·ra

)
Imagem

Albumina que envolve a gema do ovo; branco do ovo.


nome feminino

1. Albumina que envolve a gema do ovo; branco do ovo.Imagem

2. Membrana externa branca do olho; branco do olho. = ESCLERÓTICA

3. Clareira.

4. [Marinha] [Marinha] Abertura por onde passa um cabo ou uma volta de trinca.


às claras

Sem rebuço, diante de todos.

claras em castelo

[Portugal] [Portugal] [Culinária] [Culinária]  Claras de ovos batidas até ficarem com consistência espumosa.

claras em neve

[Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária]  O mesmo que claras em castelo.

claroclaro
( cla·ro

cla·ro

)


adjectivoadjetivo

1. Que se vê bem (ex.: contornos claros; imagem clara). = DISTINTO, NÍTIDODIFUSO, INDISTINTO, IMPRECISO, TURVO

2. Que vê bem (ex.: visão clara).TURVO

3. Que deixa ver bem (ex.: água clara; vidros claros). = LÍMPIDO, TRANSLÚCIDO, TRANSPARENTEESCURO, TURVO

4. Que se ouve bem (ex.: voz clara). = DISTINTO, NÍTIDODIFUSO, INDISTINTO

5. Que tem boa claridade (ex.: noite clara; quarto claro). = ILUMINADOESCURO, OBSCURO, SOMBRIO

6. De cor muito pouco carregada ou pouco intensa, aproximando-se do branco (ex.: roupa clara; tom claro de cinza).ESCURO

7. Não trigueiro; de tonalidade pouco escura (ex.: olhos claros; pele clara).

8. Que se entende bem (ex.: explicação clara). = INTELIGÍVEL, TRANSPARENTECOMPLICADO, CONFUSO, DIFÍCIL, INCOMPREENSÍVEL, HERMÉTICO, OBSCURO

9. Que se pode ver ou verificar (ex.: fez um sinal claro de que estava de acordo; apresentaram provas claras). = EVIDENTE, EXPLÍCITO, INEQUÍVOCO, MANIFESTO, NOTÓRIO, ÓBVIODÚBIO, DUVIDOSO

10. Sem nuvens (ex.: céu claro). = ABERTO, DESANUVIADO, LÍMPIDO, LIMPO, SERENOANUVIADO, CINZENTO, ENEVOADO, ESCURO, NEBULOSO, NUBLADO

11. [Linguagem poética] [Linguagem poética] Que se distingue pelas suas qualidades positivas. = ILUSTRE, ÍNCLITO, NOTÁVEL, PRECLAROVIL

12. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Diz-se do touro que se conserva bravo até ao fim da lide. = BOIANTE, FRANCO


nome masculino

13. Parte mais iluminada de um objecto, de um quadro.ESCURO

14. Ponto em que rareia ou não há o que existe em redor (ex.: claros na floresta). = CLAREIRA

15. [Tipografia] [Tipografia] Espaço não preenchido em qualquer obra impressa. = BRANCO

16. Esquecimento passageiro. = BRANCA

17. O que não deixa dúvida.


advérbio

18. Com clareza (ex.: por favor, fale claro). = CLARAMENTE, DISTINTAMENTE


interjeição

19. Usa-se para indicar concordância, resposta afirmativa ou conclusão óbvia (ex.: concordas? - claro!).


em claro

Sem dormir (ex.: passei a noite em claro; ficaram em claro duante horas). = EM BRANCO

Sem citar ou sem mencionar (ex.: não vamos passar em claro este tema).

etimologiaOrigem etimológica:latim clarus, -a, -um.

Auxiliares de tradução

Traduzir "clara" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Seria possível esclarecerem-me quanto à seguinte dúvida? Diz-se impresso / imprimido? E morto / morrido / matado?
Sei que só se pode usar cada uma das conjugações com uma forma dos verbos ser / estar / ter (este último não tenho a certeza). Com quais formas posso usar? Qual a regra gramatical?
Apesar de desconhecida por grande parte dos falantes, existe uma regra da gramática tradicional que estipula que os particípios irregulares (ex.: impresso, morto, pago, salvo) devem ser utilizados com os verbos ser e estar (ex.: o documento foi impresso e ele foi morto) e os regulares (geralmente terminados em -ado ou -ido) com os verbos ter e haver (ex.: ela tinha imprimido o documento e ele disse que tinha matado o coelho). Citando Lindley Cintra e Celso Cunha, “de regra, a forma regular emprega-se na constituição dos tempos compostos da VOZ ACTIVA, isto é, acompanhada dos auxiliares ter ou haver; a irregular usa-se, de preferência, na formação dos tempos da VOZ PASSIVA, ou seja acompanhada do auxiliar ser.” *

No entanto, verifica-se uma tendência para o uso exclusivo de uma das formas do particípio, como é o caso de pago, ganho, gasto e entregue, que se utilizam com qualquer um dos verbos auxiliares, em detrimento da existência de formas participiais regulares (ex.: tinha entregue a encomenda, eles têm gasto muito dinheiro, etc.).

Existe uma falta de concordância entre obras lexicográficas no que diz respeito a esta questão. Se há autores que registam certos verbos como detentores de duplos particípios, outros, para os mesmos verbos, registam apenas as formas regulares. É o caso, por exemplo, de exaurir. Alguns autores referem exausto e exaurido como particípio de exaurir, mas outros registam apenas a segunda forma.

No que diz respeito aos particípios morto, morrido e matado, estes não são todos referentes ao mesmo verbo. Morto e matado são particípios de matar (ex.: ele foi morto pelo exército inimigo e ela tinha matado a mosca); morrido é particípio de morrer (ex.: tinha morrido há mais de dois anos).

* Cunha, Celso, Lindley Cintra, Nova Gramática do Português, 14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 441. A regra prevê, no entanto, excepções, como no caso do verbo imprimir: “Imprimir possui duplo particípio quando significa «estampar», «gravar». Na acepção de «produzir movimento», «infundir», usa-se apenas o particípio em -ido. Dir-se-á, por exemplo: Este livro foi impresso em Portugal. Mas, por outro lado: Foi imprimida enorme velocidade ao carro." (Celso Cunha & Lindley Cintra, Op. cit., p. 442).