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inglesíssima

A forma inglesíssimaé [derivação feminino singular de inglêsinglês].

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inglêsinglês
( in·glês

in·glês

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo a Inglaterra.

2. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Relativo ao inglês enquanto sistema linguístico.


nome masculino

3. Natural, habitante ou cidadão de Inglaterra.

4. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Língua germânica falada pelos ingleses e também língua oficial da África do Sul, de Antígua e Barbuda, da Austrália, das Baamas, dos Barbados, de Belize, do Botsuana, dos Camarões, do Canadá, de Domínica, dos Estados Unidos da América, das Fiji, das Filipinas, da Gâmbia, do Gana, de Granada, da Guiana, das Ilhas Marshall, das Ilhas Salomão, da Índia, da Jamaica, do Lesoto, da Libéria, do Maláui, de Malta, da Maurícia, da Micronésia, da Namíbia, da Nigéria, da Nova Zelândia, do Palau, da Papua-Nova Guiné, do Paquistão, de Porto Rico, do Quénia, do Quiribati, do Reino Unido, da Irlanda, do Ruanda, da Samoa, de Santa Lúcia, de São Cristóvão e Neves, de São Vicente e Granadinas, das Seicheles, da Serra Leoa, de Singapura, do Sri Lanca, da Tanzânia, de Tonga, de Trindade e Tobago, de Tuvalu, do Uganda, de Vanuatu, da Zâmbia e


para inglês ver

[Informal] [Informal] Para causar boa impressão, mostrando apenas a fachada, a aparência (ex.: eram mudanças superficiais, só para inglês ver).

vistoFeminino: inglesa. Plural: ingleses.
etimologiaOrigem etimológica:francês antigo engleis.
iconFeminino: inglesa. Plural: ingleses.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:inglesada.
inglesíssimainglesíssima

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.