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apanhada

A forma apanhadapode ser [feminino singular de apanhadoapanhado], [feminino singular particípio passado de apanharapanhar] ou [nome feminino].

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apanhadaapanhada
( a·pa·nha·da

a·pa·nha·da

)


nome feminino

[Jogos] [Jogos] Jogo ou brincadeira em que uma pessoa deve correr atrás de outras para as apanhar. = APANHA

etimologiaOrigem etimológica: feminino de apanhado, particípio de apanhar.
apanharapanhar
( a·pa·nhar

a·pa·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Recolher.

2. Levantar do chão.

3. Colher.

4. Conseguir obter.

5. Adquirir por contágio.

6. Alcançar.

7. Agarrar.

8. Alcançar na queda, esmagar.

9. Surpreender.

10. Roubar.

11. Enlear com razões; enganar.

12. Imitar em pintura, escultura, etc.

13. Sobrevir, surpreender.

14. Padecer.

15. Aproveitar-se de.

16. Levantar.

17. Arregaçar.


verbo pronominal

18. Achar-se, ver-se.

19. Estreitar-se, encolher-se.


verbo intransitivo

20. [Informal] [Informal] Sofrer castigo físico (ex.: apanhou dos colegas porque furou a bola). = LEVAR

apanhadoapanhado
( a·pa·nha·do

a·pa·nha·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se apanhou.

2. Tacanho, mesquinho, estreito.

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que não é bom da cabeça ou age de modo insensato (ex.: é um casal simpático, mas um bocado apanhado). = PIRADO

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que está dominado por sentimento de grande paixão (ex.: ficou logo apanhada pelo amigo do irmão; o tipo é completamente apanhado por futebol). = APAIXONADO


nome masculino

5. Resumo.

6. Refego, prega.

7. [Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão] Filmagem, geralmente feita com câmara escondida, onde os participantes são surpreendidos com situações cómicas, constrangedoras, provocatórias ou insólitas.

etimologiaOrigem etimológica: particípio de apanhar.
apanhadaapanhada

Auxiliares de tradução

Traduzir "apanhada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.