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Meteu

A forma Meteué [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de metermeter].

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metermeter
|ê| |ê|
( me·ter

me·ter

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr dentro.

2. Fazer entrar.

3. Encerrar.

4. Fechar.

5. Esconder.

6. Incluir.

7. Introduzir.

8. Internar.

9. Mandar para.

10. Causar, fazer inspirar (ex.: essa história mete raiva e dó ao mesmo tempo).

11. Encolher, franzir.

12. Apertar.

13. Não alargar tanto.

14. Admitir, empregar.

15. Dar o ofício de.


verbo intransitivo

16. Entrar.


verbo pronominal

17. Introduzir-se.

18. Ingerir-se.

19. Dar-se, dedicar-se.

20. Atrever-se.


meter a sua colherada

Dizer algo a propósito.

meter num chinelo

Suplantar.

meter os dedos pelos olhos

Querer negar o que é evidente.

meter-se à cara

Mostrar-se, procurar chamar a atenção.

meter-se consigo

Não se intrometer onde não é chamado.

meter-se nas encolhas

Retrair-se, calar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim mitto, -ere, lançar, deixar ir, soltar, deixar de lado, omitir, enviar, mandar.

MeteuMeteu

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.