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meteu

A forma meteué [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de metermeter].

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metermeter
|ê| |ê|
( me·ter

me·ter

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr dentro.

2. Fazer entrar.

3. Encerrar.

4. Fechar.

5. Esconder.

6. Incluir.

7. Introduzir.

8. Internar.

9. Mandar para.

10. Causar, fazer inspirar (ex.: essa história mete raiva e dó ao mesmo tempo).

11. Encolher, franzir.

12. Apertar.

13. Não alargar tanto.

14. Admitir, empregar.

15. Dar o ofício de.


verbo intransitivo

16. Entrar.


verbo pronominal

17. Introduzir-se.

18. Ingerir-se.

19. Dar-se, dedicar-se.

20. Atrever-se.


meter a sua colherada

Dizer algo a propósito.

meter num chinelo

Suplantar.

meter os dedos pelos olhos

Querer negar o que é evidente.

meter-se à cara

Mostrar-se, procurar chamar a atenção.

meter-se consigo

Não se intrometer onde não é chamado.

meter-se nas encolhas

Retrair-se, calar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim mitto, -ere, lançar, deixar ir, soltar, deixar de lado, omitir, enviar, mandar.

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].