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portitos

A forma portitosé [derivação masculino plural de portoporto].

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porto1porto1
|ô| |ô|
( por·to

por·to

)
Imagem

Lugar de uma costa onde os navios podem fundear.


nome masculino

1. Lugar de uma costa onde os navios podem fundear.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Localidade onde se situa esse lugar.

3. Lugar onde se pode descansar ou encontrar protecção. = ABRIGO, REFÚGIO

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Abertura na vedação de uma propriedade.


chegar a bom porto

Ser concluído com sucesso; ter êxito (ex.: depois de muitas dificuldades, o projecto chegou a bom porto).

porto franco

Porto de livre entrada sem pagamento de direitos.

porto seguro

Lugar de refúgio ou de segurança.

portos molhados

Estações da alfândega marítimas ou fluviais.

portos secos

Estações fiscais do interior.

surgir no porto

Lançar âncora; dar fundo. = ANCORAR, FUNDEAR

vistoPlural: portos |ó|.
etimologiaOrigem etimológica:latim portus, -us, passagem, abertura, entrada de um porto.
iconPlural: portos |ó|.
porto2porto2
|ô| |ô|
( por·to

por·to

)


nome masculino

1. Vinho licoroso produzido na região do Alto Douro, exportado a partir da cidade do Porto e famoso no mundo inteiro.


porto de honra

Pequena refeição ou reunião festiva em que se servem bebidas, que geralmente incluem vinho do Porto, acompanhadas de aperitivos. = BEBERETE

vistoPlural: portos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:redução de vinho do Porto, de Porto, topónimo, cidade portuguesa.
iconPlural: portos |ô|.
portitosportitos


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostava de saber o grau superlativo absoluto sintético das seguintes palavras: velho, esperto, forte e mau.
Os adjectivos velho, esperto, forte e mau flexionam no grau superlativo absoluto sintético como velhíssimo, espertíssimo, fortíssimo e malíssimo/péssimo, respectivamente.