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seguro

A forma seguropode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de segurarsegurar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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seguroseguro
( se·gu·ro

se·gu·ro

)


adjectivoadjetivo

1. Preso; firme.

2. Inabalável.

3. Garantido.

4. Eficaz (ex.: remédio seguro).

5. Confiado.

6. Certo.

7. Leal.

8. Prudente.

9. Afoito.

10. Livre de perigo.INSEGURO

11. [Veterinária] [Veterinária] Prenhe (ex.: égua segura).


nome masculino

12. Salvo-conduto.

13. Caução; garantia.

14. Amparo; protecção; salvaguarda.

15. Contrato aleatório em que uma das partes se obriga, mediante um certo pagamento, a indemnizar outra de um perigo ou prejuízo eventual.


pelo seguro

Com cuidado para evitar danos ou prejuízos.

etimologiaOrigem etimológica: latim securus, -a, -um, tranquilo.
segurarsegurar
( se·gu·rar

se·gu·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar seguro, firmar.

2. Sustentar.

3. Agarrar.

4. Certificar.

5. Acautelar.

6. Caucionar.

7. Pôr no seguro.

8. Tranquilizar.

9. Conter.

10. Prender.


verbo pronominal

11. Agarrar-se; apoiar-se em.

12. Prevenir-se.

13. Tomar carta de seguro; fazer um contrato de seguro.

etimologiaOrigem etimológica: seguro + -ar.
seguroseguro

Auxiliares de tradução

Traduzir "seguro" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.