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mal-armado

A forma mal-armadopode ser [masculino singular de armadoarmado], [masculino singular particípio passado de armararmar] ou [adjectivoadjetivo].

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mal-armadomal-armado
( mal·-ar·ma·do

mal·-ar·ma·do

)


adjectivoadjetivo

Diz-se do touro que tem hastes defeituosas.

etimologiaOrigem etimológica:mal- + armado.

vistoPlural: mal-armados.
iconPlural: mal-armados.
armararmar
( ar·mar

ar·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prover de armas.

2. Prover do necessário para se defender.

3. Preparar para a guerra.

4. Preparar (para servir a determinado fim).

5. Deixar aparelho ou dispositivo pronto para funcionar (ex.: armar um mecanismo).DESARMAR

6. Aparelhar.

7. Pôr, dispor.

8. Alistar, equipar.

9. Maquinar; traçar.

10. Fortalecer.

11. Pôr armação em.

12. Acautelar.

13. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Cuquear, cornear.


verbo intransitivo

14. [Marinha] [Marinha] Ter mastreação e velame.

15. Dispor armadilha. = QUADRAR

16. Fazer preparativos de guerra.


verbo pronominal

17. Abastecer-se de armas. = MUNIR-SE

18. Preparar-se para determinado acontecimento ou para determinada acção. = PRECAVER-SE, PREMUNIR-SE

19. Querer aparentar o que não é (ex.: ele gosta de se armar em conhecedor). = FINGIR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim armo, -are.

iconeConfrontar: aramar.
armadoarmado
( ar·ma·do

ar·ma·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem arma ou está munido de arma.

2. Aparelhado para servir.

3. Acautelado.


nome masculino

4. [Brasil] [Brasil] [Ictiologia] [Ictiologia] Designação dada a vários peixes teleósteos siluriformes, da família dos doradídeos, em especial do género Oxydoras. = CUIÚ-CUIÚ, FOCINHO-DE-PORCO

5. [Brasil] [Brasil] [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe (Pterodoras granulosus) da família dos doradídeos, com três pares de barbilhões e cujo corpo é coberto lateralmente por placas ósseas, encontrado em rios da América do Sul. = ABOTOADO, ARMAU, CUIÚ-CUIÚ

etimologiaOrigem etimológica:particípio de armar.

mal-armadomal-armado


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.