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desarmar

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desarmardesarmar
( de·sar·mar

de·sar·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar a armadura ou as armas a.

2. Fazer saltar ou cair a arma da mão de.

3. Fazer depor as armas a.

4. Tirar o armamento a.

5. Desfazer o que estava armado.

6. Tirar a armação de.

7. Separar as peças de.

8. Desaparelhar.

9. Pôr no descanso o cão de (arma de fogo).

10. Tirar os meios (de ataque ou defesa) a.

11. [Figurado] [Figurado] Fazer cair a ira.

12. Aplacar, apaziguar.

13. Baldar, frustrar.


verbo intransitivo

14. Depor as armas.

15. Deixar de ter o exército ou a marinha em pé de guerra.

16. Desfazer-se.


verbo transitivo e intransitivo

17. Fazer parar ou parar o funcionamento de um aparelho ou dispositivo (ex.: desarmar um disjuntor). = DESACTIVARARMAR


verbo pronominal

18. Despir a armadura.

19. Depor as armas.

20. [Figurado] [Figurado] Deixar-se enternecer.

21. Perder os estribos (o cavaleiro); sair fora da sela; cair(-lhe) uma espora, o chicote, etc.

desarmardesarmar

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Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.