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aparelho

A forma aparelhopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de aparelharaparelhar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
aparelhoaparelho
|â| ou |ê| |ê|
( a·pa·re·lho

a·pa·re·lho

)
Imagem

MedicinaMedicina

Dispositivo usado temporariamente para alinhar ou corrigir a posição dos dentes.


nome masculino

1. Acto de aparelhar.

2. Preparo, preparativos.

3. Conjunto de peças que formam um todo.

4. Conjunto de arreios de uma cavalgadura.

5. Serviço de louça e acessórios.

6. Conjunto de peças que se empregam para aplicar numa parte enferma.

7. [Anatomia] [Anatomia] Conjunto dos órgãos que cooperam para uma função (ex.: aparelho digestivo; aparelho respiratório). = SISTEMA

8. [Figurado, Por extensão] [Figurado, Por extensão] Conjunto dos elementos que contribuem para que algo funcione como um todo (ex.: aparelho partidário).

9. [Medicina] [Medicina] Dispositivo usado temporariamente para alinhar ou corrigir a posição dos dentes.Imagem

10. Móveis, alfaias, utensílios, instrumentos, ferramentas.

11. Primeira camada de óleo no pano em que se quer pintar.

12. [Náutica] [Náutica] Conjunto do velame e enxárcias de um navio.


aparelho fonador

[Fonética] [Fonética]  Conjunto dos órgãos e das estruturas anatómicas usados na produção dos sons da fala.

aparelho pulmonar

[Anatomia] [Anatomia]  Conjunto formado pelos pulmões e suas dependências.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de aparelhar.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:aparelhagem.
aparelharaparelhar
( a·pa·re·lhar

a·pa·re·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr em estado de funcionar ou de servir.

2. Pôr arreios em (cavalgadura).

3. Preparar (pedras, madeira, etc.), de modo que umas peças ajustem com outras.

4. [Náutica] [Náutica] Pôr as velas, mastaréus e vergas em embarcação.

5. [Pintura] [Pintura] Dar a primeira demão de óleo ou de tinta.

aparelhoaparelho

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).