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esgotes

A forma esgotesé [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de esgotaresgotar].

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esgotaresgotar
( es·go·tar

es·go·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Vazar(-se) até à última gota; tornar(-se) seco (ex.: os poços esgotaram(-se); esgotar a água da fonte). = EXAURIR, SECAR

2. Consumir(-se) até ao fim; dar cabo de (ex.: esgotaram as reservas de ouro; o petróleo esgotar-se-á um dia; as suas poupanças esgotaram). = ACABAR, GASTAR, EXAURIRPOUPAR

3. Fazer perder ou perder a força, a vitalidade; ficar exausto (ex.: o turno da noite esgota (qualquer um); as suas forças esgotaram-se). = DEPAUPERAR, EXAURIR, EXTENUAR

4. Fazer vender ou ser vendido até ao último item; distribuir ou ser distribuído até não haver mais (ex.: os impressos esgotaram(-se); o grupo esgotou o auditório).


verbo transitivo e pronominal

5. Dizer a última palavra sobre (ex.: esgotar um tema de conversa; a análise da situação não se esgota num artigo).


verbo transitivo

6. [Figurado] [Figurado] Beber todo o líquido de (ex.: em pouco tempo esgotaram um garrafão de tinto). = ENXUGAR

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Colocar esgotos.

etimologiaOrigem etimológica:es- + gota + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "esgotes" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).