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ensaias

A forma ensaiasé [segunda pessoa singular do presente do indicativo de ensaiarensaiar].

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ensaiar1ensaiar1
( en·sai·ar

en·sai·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr à prova; fazer testes a (ex.: ainda estão a ensaiar a nova máquina). = EXPERIMENTAR, TESTAR

2. Examinar o peso, os quilates ou o valor de objectos de ouro, prata ou de outros metais preciosos.

3. Fazer uma tentativa ou uma experiência. = EXPERIMENTAR, TENTAR


verbo transitivo e intransitivo

4. Fazer repetições, testes ou estudo para aperfeiçoar uma representação, uma coreografia, uma apresentação ou qualquer desempenho final perante um público, uma audiência, um júri ou uma gravação (ex.: ensaiar uma peça de teatro; antes das audições, ensaiou afincadamente).


verbo transitivo e pronominal

5. Fazer preparação ou treino para determinado fim ou objectivo (ex.: o professor anda a ensaiar os alunos para a prova; terei de me ensaiar para o concurso). = ADESTRAR, APRIMORAR, EXERCITAR, INSTRUIR, PREPARAR, TREINAR


não se ensaiar

[Portugal] [Portugal] Agir com rapidez ou segurança, sem hesitação ou pudor (ex.: ela não se ensaia em nos deixar uma hora à espera; não se ensaiavam nada para aplicar penas corporais).

etimologiaOrigem etimológica:ensaio + -ar.
ensaiar2ensaiar2
( en·sai·ar

en·sai·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Regionalismo] [Regionalismo] Vestir com saia.


verbo intransitivo

2. [Regionalismo] [Regionalismo] Arregaçar a saia, apertando-a com cinta nos quadris.

etimologiaOrigem etimológica:en- + saia + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "ensaias" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.