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engataram

A forma engatarampode ser [terceira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de engatarengatar] ou [terceira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de engatarengatar].

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engatarengatar
( en·ga·tar

en·ga·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prender ou segurar com gatos metálicos, grampos ou ganchos.DESENGANCHAR, DESENGATAR

2. Ligar por meio de engate (ex.: engataram a carruagem à automotora). = ATRELARDESATRELAR, DESENGATAR

3. Prender uma viatura a outra (ex.: engatar o reboque). = ATRELARDESATRELAR, DESENGATAR

4. Estabelecer a ligação entre o motor de uma máquina e os órgãos que ele deve pôr em movimento (ex.: engatar a marcha à ré). = EMBRAIAR, ENGRENARDESENGATAR, DESENGRENAR

5. Dar ou ter andamento ou prosseguimento (ex.: a reunião pode engatar o negócio; finalmente a negociação engatou).


verbo transitivo e intransitivo

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Fazer conquista amorosa ou sexual. (Equivalente no português do Brasil: paquerar.) = CONQUISTAR, SACAR, SEDUZIR

7. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Angariar um cliente sexual.

8. [Informal] [Informal] Causar ou ter erro ou erros (ex.: acho que engatei as contas e não percebo onde; a argumentação engatou).


verbo intransitivo

9. Ir mais para cima. = SUBIR, TREPAR

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Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.