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charrito

A forma charritoé [derivação masculino singular de charrocharro].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
charrocharro
( char·ro

char·ro

)


adjectivoadjetivo

1. Que não tem delicadeza ou refinamento. = BRONCO, GROSSEIRO, RUDE, TOSCO

2. Que merece desprezo. = DESPREZÍVEL, MESQUINHO, VIL

3. Que tem pouca capacidade, pouco valor ou pouca importância (ex.: estilo charro; palavras charras). = APOUCADO, BANAL, CHÃO, CORRIQUEIRO, HUMILDE, TRIVIAL, VULGAR


nome masculino

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Cigarro de haxixe ou marijuana. (Equivalente no português do Brasil: baseado.) = BROCA, GANZA, PICA

5. Cavaleiro mexicano com traje especial composto de jaqueta com bordados, calças justas, camisa branca e chapéu de aba larga e copa alta e cónica.

6. [Ictiologia] [Ictiologia] Carapau grande. = CHICHARRO

etimologiaOrigem etimológica:espanhol charro, do basco txar, defeituoso, débil.

charritocharrito


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.