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cenitas

A forma cenitasé [derivação feminino plural de cenacena].

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cenacena
|ê| |ê|
( ce·na

ce·na

)


nome feminino

1. Espaço, geralmente coberto, dotado de cenário e de chão de madeira, usado por actores ou outros artistas (bailarinos, cantores, músicos) para se apresentarem em público. = PALCO, TABLADO

2. [Teatro] [Teatro] Conjunto de objectos e efeitos cénicos que entram na composição do espaço de representação. = CENÁRIO

3. [Teatro] [Teatro] Arte de representar. = PALCO, TEATRO

4. [Teatro] [Teatro] Subdivisão de um acto durante o qual as mesmas personagens ocupam a cena.

5. Conjunto de objectos que se oferecem à vista.

6. Espectáculo.

7. Panorama.

8. Vista, paisagem.

9. Comportamento ou reacção exagerada e sem motivação racional, geralmente originada por um capricho ou uma contrariedade. = BIRRA, FITA

10. Acção ou facto que prende a atenção, que faz despertar qualquer sentimento.

11. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Objecto ou coisa qualquer (ex.: arruma as tuas cenas no quarto; ele bebeu uma cena que lhe fez mal).

12. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Acontecimento, facto, situação (ex.: tenho de te contar umas cenas novas; não posso ir, já tenho outra cena combinada).


cena cómica

Peça jocosa em um acto representada só por um actor.

levar à cena

Representar ou encenar determinado texto dramático.

etimologiaOrigem etimológica:latim scaena, -ae, palco, cena, teatro, vida pública, público, aparência.

iconeConfrontar: sena.
cenitascenitas


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).