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arrancadas

A forma arrancadaspode ser [feminino plural de arrancadaarrancada], [feminino plural de arrancadoarrancado] ou [feminino plural particípio passado de arrancararrancar].

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arrancararrancar
( ar·ran·car

ar·ran·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desapegar com esforço.

2. Extrair.

3. Obter pela força ou pela astúcia.

4. Fazer sair.

5. Tirar por força.

6. Extirpar.

7. Puxar arrebatadamente por.


verbo intransitivo

8. Partir com ímpeto e subitamente.

9. Cair.

10. Sair por si do seu lugar.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

arrancadoarrancado
( ar·ran·ca·do

ar·ran·ca·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se arrancou.

2. Impetuoso; desarraigado.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de arrancar.

arrancadaarrancada
( ar·ran·ca·da

ar·ran·ca·da

)


nome feminino

1. Acto de arrancar. = ARRANCA, ARRANCAMENTO, ARRANCO, ARRANQUE

2. Trabalho de arrancar as raizes de um terreno para o preparar para ser cultivado.

3. Terreno de que se arrancaram raízes para ser arroteado ou cultivado.

4. Movimento brusco e inesperado; acção impetuosa. = ARRANCO, ÍMPETO, IMPULSO

5. Saída ou partida impetuosa ou súbita.

6. Aceleração rápida e repentina. = ARRANCO

7. Expedição militar de ataque. = ARREMETIDA, INVESTIDA


de arrancada

Impetuosamente.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de arrancado.

arrancadasarrancadas

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.