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expedição

A forma expediçãopode ser [derivação feminino singular de expedirexpedir] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
expediçãoexpedição
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·pe·di·ção

ex·pe·di·ção

)


nome feminino

1. Acto de expedir; remessa.

2. Despacho rápido.

3. Desembaraçado.

4. Cada uma das distribuições postais diárias.

5. Enviamento de tropas a determinado ponto e com determinado fim.

6. Viagem marítima ou terrestre a determinada região com um fim político, científico, etc.

7. Pessoas que formam uma expedição.

expedirexpedir
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·pe·dir

ex·pe·dir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Remeter.

2. Fazer partir (para destino e fim determinado).

3. Despachar.

4. Fazer prontamente.

5. Dar resolução.

6. Promulgar.

7. Enunciar verbalmente.

8. Soltar, proferir.

9. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Dar a alma ao Criador.


verbo pronominal

10. Dar-se pressa.

11. Correr.

etimologiaOrigem etimológica: latim expedio, -ire, livrar o pé de entraves, desembaraçar, desimpedir, libertar, desenvolver, explicar, expor, arranjar, aprestar, preparar, ser propício, beneficiar.
iconeConfrontar: espedir.
expediçãoexpedição

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Traduzir "expedição" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.